Devaneios numéricos
O número 13 é evitado por muitas pessoas em vários países. Principalmente nos países com predomínio do cristianismo esse fato é marcante, supostamente por terem sido 13 os comensais da última ceia de Cristo. Em muitos locais da Argentina e dos Estados Unidos não existe o décimo terceiro andar. O elevador “pula” do 12 para o 14 e assunto encerrado.
Em nosso país, onde tudo vira de ponta-cabeça, o 13 virou um número de sorte. O Zagallo que o diga.
Já na Itália, é o 17 que traz azar. A aversão a ele vem desde a antigüidade romana. Napoleão, que era italiano, adiou para o dia 18 (de brumário) o golpe de Estado porque não gostava “dos espíritos fortes, e só os tolos desafiam o desconhecido”.
Assim é que ainda hoje não se tem andares 17 e assentos de aviões italianos com esse número. E, para não ser um fracasso de vendas, o veículo francês Renault 17 foi comercializado na Itália como Renault 177.
Tudo isso porque o 17 em algarismos romanos se escreve XVII e um dos anagramas desse número produz a palavra latina VIXI, que significa “vivi”. E se “vivi” é porque estou morto.
E assim vai... O número 666, o tal da besta, é evitado por muita gente como o diabo faz com a cruz. Isso porque na Bíblia temos: “Aqui está a sabedoria! Quem tiver inteligência calcule o número da besta, porque é o número de um homem, e esse número é seiscentos e sessenta e seis” (Apocalipse, 13.18).
Esse número de diversas formas já foi associado a Lutero, Nero, Hitler e outros. Políticos para isso é que não faltam em nosso país.
A gematria, que consiste numa técnica para explicar uma palavra ou um conjunto de palavras, conferindo um valor numérico a cada letra, proporcionou e ainda proporciona inúmeros devaneios fantasiosos.
E devaneios semelhantes, que provavelmente na cultura ocidental tiveram Pitágoras como precursor, abundam também no oriente. No Japão, por exemplo, o número 4 é talvez uma das superstições mais populares. Devido a sua pronúncia (shi) ser a mesma da palavra morte (shi), é muito comum encontrar edificações que não possuem o quarto andar. Outro costume muito comum é o de não dar lembrancinhas ou presentinhos (omiyage) compostos por quatro unidades ou quatro peças. Além do número quatro, alguns outros números também são "discriminados". Por exemplo, em muitos hospitais evita-se usar leitos com os seguintes números:
Em nosso país, onde tudo vira de ponta-cabeça, o 13 virou um número de sorte. O Zagallo que o diga.
Já na Itália, é o 17 que traz azar. A aversão a ele vem desde a antigüidade romana. Napoleão, que era italiano, adiou para o dia 18 (de brumário) o golpe de Estado porque não gostava “dos espíritos fortes, e só os tolos desafiam o desconhecido”.
Assim é que ainda hoje não se tem andares 17 e assentos de aviões italianos com esse número. E, para não ser um fracasso de vendas, o veículo francês Renault 17 foi comercializado na Itália como Renault 177.
Tudo isso porque o 17 em algarismos romanos se escreve XVII e um dos anagramas desse número produz a palavra latina VIXI, que significa “vivi”. E se “vivi” é porque estou morto.
E assim vai... O número 666, o tal da besta, é evitado por muita gente como o diabo faz com a cruz. Isso porque na Bíblia temos: “Aqui está a sabedoria! Quem tiver inteligência calcule o número da besta, porque é o número de um homem, e esse número é seiscentos e sessenta e seis” (Apocalipse, 13.18).
Esse número de diversas formas já foi associado a Lutero, Nero, Hitler e outros. Políticos para isso é que não faltam em nosso país.
A gematria, que consiste numa técnica para explicar uma palavra ou um conjunto de palavras, conferindo um valor numérico a cada letra, proporcionou e ainda proporciona inúmeros devaneios fantasiosos.
E devaneios semelhantes, que provavelmente na cultura ocidental tiveram Pitágoras como precursor, abundam também no oriente. No Japão, por exemplo, o número 4 é talvez uma das superstições mais populares. Devido a sua pronúncia (shi) ser a mesma da palavra morte (shi), é muito comum encontrar edificações que não possuem o quarto andar. Outro costume muito comum é o de não dar lembrancinhas ou presentinhos (omiyage) compostos por quatro unidades ou quatro peças. Além do número quatro, alguns outros números também são "discriminados". Por exemplo, em muitos hospitais evita-se usar leitos com os seguintes números:
· 9, devido a sua pronúncia (ku) ser parecida com a de outra palavra que significa dor ou preocupação. Em japonês, é claro;
· 42, porque pronunciado separadamente (shi-ni) tem o significado de morrer;
· 420, porque, também pronunciado separadamente (shi-ni-rei), significa espírito.
Enfim, para os crédulos os números propiciam os mais variados devaneios, tal qual as datas nos horóscopos.
Eu, por ser de gêmeos, não acredito em nada disso.
Adalberto Nascimento
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